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10 anos…
O Rio Vermelho está situado na Ilha de Santa Catarina, é uma localidade extremamente ciclável o que propicia o uso da Bicicleta por grande parte dos moradores. O uso da Bicicleta confere autonomia, economia e saúde para todos e para a cidade. Mães levam os filhos para a escola, vão as compras, ao trabalho e até para o salão de beleza, de onde saem “chiques” sobre as bicicletas pelas ruas do bairro (Cycle-chic).
Pais vão ao trabalho, ao banco. ao jogo de futebol do final de semana e também levam os filhos para a escola. Um destes Pais deixou de levar seu filho há uma semana, quando seu filho disse:
-Pai eu cresci e posso ir sozinho para a escola! E assim ele começou a ir para a escola com sua bicicleta.
Realmente por ser um bairro totalmente plano, muitos alunos(as) vão para a escola em suas bicicletas e, no pátio da escola dezenas, centenas de bicicletas “repousam” enquanto os ciclistas estudam.
Durante uma semana o João foi para as aulas em seu veículo, conferindo uma autonomia e autoconfiança que ele queria.
Mas neste domingo dia 09 de março de 2014, ele deixou de estudar…
Dia 08 de março, ocorreu em várias cidades do Brasil e no mundo o WNBR-World Naked Bike Ride, evento que visa celebrar as ruas e chamar a atenção do Poder Público e Sociedade para a necessidade fundamental de investimento em infra estrutura que traga segurança e conforto aos pedestres e ciclistas, que crie a cultura do respeito pela vida e pelo Código de Trânsito Brasileiro, por exemplo os Art. 201 e 220, além de que precisamos ter uma drástica redução das velocidades permitidas, muitas descumpridas, pelos motorizados de transitar em nossas vias.
É inaceitável que a mão da Lei seja ainda tão branda, que “estimulam” motoristas embriagados diariamente andando pela cidade.
Mas neste domingo dia 09 de março de 2014, um motorista mais uma vez embriagado dirigia(?) seu carro e, tirou a chance do garoto de conhecer as ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas.
Poder Público, Gestores da Cidade, PMF quando será “cumprida” a prioridade ao pedestre e ciclista conforme a Política Nacional de Mobilidade Urbana?
Mobilidade urbana não são carros em altas velocidades, mobilidade urbana é a pessoa se deslocar com eficiência e chegar viva ao destino, independentemente do modal escolhido. Nesta via conhecida por travessão do rio Vermelho apenas o caminho dos motorizados é privilegiado, apesar do intenso fluxo de pedestres e ciclistas, que são obrigados a transitar na faixa de rolagem, o que basicamente não deveria ser “um problema”, desde que as velocidades, aliás nesta via pela suas características a velocidade máxima deve ser de 30 Km/h (como em cidades evoluídas). Lembrando que no Travessão não existem calçadas, passeios, ciclofaixa ou minimamente acostamento. Literalmente está sendo estimulado e promovida as condições para ocorrerem os sinistros de trânsito, muitos com morte!
Que civilização é esta, na qual temos medo de sair às ruas, que atropelamos nossos filhos e simplesmente chamamos de acidente? Isto me remete aos comentários hipócritas e medíocres de uma parcela da população, que ameaçam, criticam e incitam a violência contra os ciclistas na “peladada” (WNBR), que em uma manifestação alegre e de celebração das ruas expuseram seus corpos visando chamar a atenção de sociedade para a fragilidade que estão expostos pedestres e ciclistas nas ruas da cidade.
Pergunta: -Como NUS sentimos?
Resposta: -Pelados de segurança!
O que é um atentado?
Um ciclista pedalando pelado ou
um motorizado matar um ciclista atropelado?
Uma ciclista pelada ou uma pessoa embriagada,
matando outra atropelada?
Me faltam adjetivos…
desconheço as palavras certas…..
chorei por fora, chorei por dentro, choro enquanto escrevo…
Que Sociedade estamos construíndo?
Quando crianças escrevem:
Mundo cruel!
Tenho que aproveitar a vida!
Ele vai para um lugar melhor!
…
Atropelada…
Só “sabemos”alguns….
Esta Bicicleta encontrei enquanto trabalhava em Palhoça/SC, questionei locais sobre ela, me falaram foi uma moça que ia para a padaria, bem cedo….provavelmente comprar um pão fresquinho para a família.
Um motorizado em velocidade a atropelou…não sei de mais nada!
Apenas “imagino com certeza”…… era uma mãe, que todo dia pegava seu veículo e ia até a padaria comprar o pãozinho de cada dia, os filhos em casa se arrumando para a escola, esperando a mãe….será que ela voltou para casa?
Em Santa Catarina 94% dos chamados acidentes de trânsito, não são acidentes, são “propositais”!!!???
Sim, pois se o limite da via é de 40Km/h e o indivíduo se “acidenta” a sessenta, oitenta, 100Km/h………………………….
NÃO FOI ACIDENTE.
Este motorista assumiu o risco e consciente disso, apenas tem a quase certeza da IMPUNIDADE como escudo e assim, a chacina em nosso trânsito continua.
Da mesma forma ultrapassagens em locais proibidos, estacionar em locais proibidos, conversões em locais proibidos…..PROIBIDOS = Imprudência, irresponsabilidade, falta de Bom Senso e Inteligência a uma grande parcela de motoristas, são os verdadeiros responsáveis pelas dezenas de milhares de mortes em nosso trânsito.
RESPEITAR o Código de Trânsito, é RESPEITAR a VIDA, não são regras arbitrárias e inventadas apenas, são anos de experiências e estudos técnicos para conferir segurança no trânsito para todos.
Aprendam Motoristas.
Esta é a rua Osni Ortiga/Floripa/SC, via muito utilizada por ciclistas e pedestres, mas que não contempla nenhuma estrutura para as pessoas, só os motorizados tem seu “caminho garantido” (e onde os limites de velocidade permitidos são elevados para uma via deste tipo)
Cidades foram para as pessoas e não somente para carros!!! ACORDA SOCIEDADE!!!
Assim ciclistas devem transitar conforme a ciclista nesta foto; Art.58 -nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos das pistas de rolamento, no mesmo sentido da circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.
Pois, quando o motorista e seu automotor (carro, moto, caminhão, ônibus, etc) se deparar com esta situação, o que fazer?
Fácil, e aqui está um exemplo (foto acima), estava eu e meu amigo transitando nesta via, quando encontramos a ciclista, o motorista reduz a velocidade, espera um pouco até a faixa dupla passar e em baixa velocidade afastado (1,5m) ultrapassa a ciclista, simples assim.
Respeitar os integrantes mais frágeis no trânsito,
antes de ser Lei,
é uma questão de inteligência e Bom Senso.
Segunda ao trabalho no pedal.
Segunda feira, 10 de dezembro, preciso estar cedo no centro, só que é em um horário que basicamente as ruas ficam entupidas de carros e motos, ou seja, se for de ônibus ou carro não chegarei na hora ou terei que sair muito cedo e ficar a toa pelo centro. Vou de bicicleta e assim vou curtindo o caminho que é feito em pouco menos de uma hora, de carro ou de ônibus sem congestionamento faria em 40min.
Acordei tomei um copo d´água calibrei os pneus e parti de casa as 6:20, pedalando sem pressa mas muito atento pois ainda com trechos com pouco movimento de automotores, temos o mal e ignorante costume de MALtoristas de transitar em alta velocidade, é o que incomoda e preocupa pedestres e ciclistas. Motorizados de grande porte são ainda piores pois na certeza da IMPUNIDADE metem a mão na buzina muitos ainda aceleram e não desviam, fazem questão de passar raspando, causando um risco e um estresse desnecessário.
Pedalando pela incompetência viária chamada de SC 405, notamos que as pesaoas não são prioridade, apenas os motorizados tem seu caminho, seu direito mais ou menos garantido de transitar e, ao pedalar por ela passam em alta velocidade desrespeitando o CTB, principalmente os Art. 201 e 220. Fui pedalando próximo a linha branca, ora de um lado dentro da faixa e outra pelo lado de fora, mas sempre com muito detrito, sujeiras, areia e um grave problema comportamental de uma boa parcela de pessoas, um fato preocupante de uma IMPUNIDADE instaurada, é a absurda quantidade de cacos de vidro 90% proveniente de garrafas de cerveja, muitas atiradas pelas janelas de carros que transitam pelas vias de Floripa. Este problema é muito sério pois indica claramente que há um significativo número de pessoas que dirigem sob influência de bebida alcoólica. E cacos de vidro de garrafas de cerveja, principalmente, esparramados pelas ruas são responsáveis pela quase totalidade dos furos em pneus das Bicicletas, e desta vez não foi diferente, pedalando pouco antes do número 2381, escutei ar vazando, era meu pneu dianteiro, parei na loja Estofalar, que estava aberta coisa rara pois tudo abre tarde por aqui, parei cumprimentei os trabalhadores da loja e inciamos uma conversa enquanto trocava a câmara da roda. Retirei a furada e procurava o que havia furado a mesma, passei os dedos pelo interior do pneu e não achava nada, pelo lado de fora achei um “rasgo” de uns três milímetros, aqui estava um caco de vidro de garrafa de cerveja, troca feita pneu cheio continuei meu caminho…
Cheguei 7:15, no compromisso de trabalho. Pedalei pelo centro para fazer algumas coisas e de Bicicleta sempre sobra tempo, aproveitei para colocar uma fita anti furo e adquirir outra câmara. Depois tomando um café consertei a câmara furada. Por causa do comportamento estúpido de uma parcela que insiste em atirar garrafas de vidro pelas ruas, mais uma vez saí no prejuízo.
19h saio do trabalho e vou até o ponto de encontro do pedal de segunda a noite, mas resolvi não participar hoje, pois já havia pedalado 40Km e quis aproveitar a claridade, maravilha esse horário de verão pois só assim quem trabalha tem chance de curtir um pouco a luz do dia. Logo na subida do morro um ônibus amarelo quase me prensou contra o meio fio, fico admirado com estes ditos motoristas profissionais, não usam espelho retrovisor, são cegos, são ignorantes, são o que? saí da situação e fui obrigado a passar dele, a fila estava quase parada e ao efetuar a manobra um tachão no caminho deu um solavanco na minha roda traseira e minha luz vermelha acessa saiu voando e se espatifou no asfalto, ainda pensei em recolher os pedaços mas com um intenso movimento não foi possível, mais um prejuízo e tenho que adquirir outra rápido pois era a minha única luz traseira.
Cheguei na rua Osni Ortiga via muito “estressante” pelo extremo desrespeito ao CTB, e no início trecho onde não tem passeio, não tem acostamento e apenas a faixa da pista existe, assim sendo o o ciclista deve e tem que transitar na faixa e o motorizado atrás deve respeitar a preferência, o que não deveria ser nenhum problema pois o limite aqui é de 40Km/h e eu andava a 25/30Km/h, mas a impaciência motorizada transforma algumas pessoas e que causam riscos desnecessários ao ultrapassar com faixa dupla e em velocidade. Depois que termina este trecho continuamos sem acostamento ou passeio ou qualquer infraestrutura para pessoas, mas existe área de “escape”. Pedalava junto de outro rapaz, servente de obras que trabalha na Lagoa, imediatamente me lembrou do outro servente atropelado e morto semana passada (Bicicleta Fantasma no sábado dia 08/12), conversámos quando um caminhão baú de propósito acelerou e passou raspando nossas Bicicletas, literalmente tentando nos expulsar da via…
Enfim cheguei perto do meu destino fnal, parei para conversar um pouco com amigos do bairro e em seguida fui para casa.
Bem, esse foi um dia típico de um ciclista nas ruas de Floripa, foram aproximadamente 50Km nesta segunda e inúmeros problemas formam relatados, sim e ainda tem a falta de Bicicletários seguros. Por isto e outros é que 74% das pessoas em Floripa que gostariam e querem utilizar a Bicicleta em seus deslocamentos pela cidade não o fazem. Tanto se fala em mobilidade urbana e nada de priorizar pedestres e ciclistas…
” Andar de Bicicleta não é perigoso,
perigoso é como se permite conduzir(?)
motorizados em nossas ruas.”
Trânsito X Cidadania
ACORDA SOCIEDADE!!!
94% dos chamados “acidentes”, na verdade sinistros de trânsito em Santa Catarina poderiam ser evitados se houvesse respeito ao Código de Trânsito Brasileiro e 70% das pessoas poderiam, como querem e gostariam, utilizar a Bicicleta em seus deslocamentos, reduzindo assim o número de carros nas ruas e melhorando o fluxo e a mobilidade da cidade.
ACORDA SOCIEDADE!!!
Mobilidade por Bicicleta.
O uso da Bicicleta é sim boa parte da solução para a mobilidade urbana de Floripa, no entanto somente ela não resolve. Fundamental um transporte coletivo eficiente (custo x horários x higiene) e sua integração.
A Bicicleta é saúde para o usuário e para a cidade, trazendo economia em todos os sentidos (reduz e muito gastos médicos, pela doenças causadas pelo sedentarismo), humaniza o espaço público (paz no trânsito), não emite poluentes para o ar, não causa poluição sonora e nem congestionamentos (não ocupa o espaço público e democratiza o direito de se deslocar), toda a infra estrutura necessária para seu uso não tem um custo exorbitante (compare com os outros modais). Listei algumas vantagens e outros fatos e, por isso a Bicicleta é considerado um veículo inteligente.
O que está faltando para Floripa realmente dar um gigantesco salto na qualidade de vida da população?
(lembrando que mais de 70% da população, quer e gostaria de utilizar a bicicleta em seus deslocamentos urbanos).
Atenção gestores públicos e Sociedade Catarinense.
Do “inventor” da Bicicleta, Leonardo da Vinci; “A simplicidade é o máximo da sofisticação.”
Publicado no Diário Catarinense do dia 19/nov/2012
Por isso tem sangue e morte na Osni Ortiga….
Sou usuário frequente desta via, faço ela a pé e de Bicicleta quase que diariamente e o risco de morte pelo mal e mau uso dos motorizados é real e constante. Nesta foto observamos uma ultrapassagem com faixa dupla, na curva e em alta velocidade. depois ocorrem os sinistros de trânsito e insistimos de chamar de acidentes?
Temos até uma curva chamada de curva da morte, deveria mudar o nome para motoristas de morte, pois não é curva o problema, é a irresponsabilidade, incompetência, imprudência aliadas a impunidade que refletem nesse péssimo comportamento de uma parcela de motoristas.
E aqui uma camionete em altíssima velocidade ultrapassa com faixa dupla e tachões, sem nenhum tipo de responsabilidade, pior é que temos muitos ignorantes que saem impunes destas infrações. Se realmente queremos dar um basta as mortes em nosso trânsito, precisamos de fiscalização constante e muitas que se façam sentir bo bolso, só assim conseguiremos educar estes “assassinos” em potencial!!!
Outro gravísimo problema, com muito mais intensidade aos finais de semana, é o número de embriagados que transitam pelas ruas de Floripa e na Osni Ortiga não seria diferente. Em apenas uma caminhada por sua extensão verifica-se a enorme quantidade de latas e garrafas de bebidas alcoólicas atiradas na via e até dentro da Lagoa, como já pude presenciar. Aliás em uma segunda feira as 6h enquanto eu caminhava, um carro passou e atirou uma garrafa pela janela (segunda foto canto superior esquerdo).
Toda sorte de ignorância, imprudência, irresponsabilidade é verificada nesta via e em outras vias de Floripa, simplesmente pela “certeza”da impunidade. A própria via já tem um elevado e absurdo limite de velocidade por ser uma via com grande fluxo de pedestres e ciclistas, que não são muitos mais, pelo medo real que o extremo mal e mau uso dos motorizados confere a esta via. Os sinistros de trânsito são frequentes, mortes também e mesmo assim com todos o derespeito as regras de trânsito e bom senso, insistimos em chaamar de acidentes!
Por favor, ao encontrar com os integrantes mais vulneráveis do trânsito. ou seja pedestres e ciclistas, respeitem os mesmos.
Por favor, quando encontrar um ciclista na sua frente, ultrapasse afastado e em baixa velocidade, de forma a garantir a integridade física do mesmo.
Faço este pedido em virtude das constantes ameaças (são sim, tentativas de homicídio) que recebo por irresponsabilidade e imprudência de motoristas que insistem em achar que só os carros e motos tem direito de transitar nas ruas e vias de nossas cidades, além de estar quase sempre em excesso de velocidade.
Motorista, tua vida, minha vida, nossas vidas agradecem.
Rua Osni Ortiga ASSASSINA, pelo EXTREMO MAL e MAU uso dos MOTORIZADOS!
ACORDA SOCIEDADE!!!
Atenção motoristas de carros, motos, caminhões e ônibus. Por favor ao ultrapassar um ciclista façam a manobra em baixa velocidade e a distância segura (mínimo 1,5m). Antes de serem Leis, Artigos, 58, 201, 220, entre outros do CTB. É uma questão de cidadania respeitar a vida dos demais que integram o trânsito em nossa cidade, todos saem ganhando com isso. Lembrando que a rua é de todos, não só dos motorizados. Por favor, quero continuar pedalando e ajudando o fluxo do trânsito de nossa cidade.
Carta publicada no Diério Catarinense do dia 23 de julho de 2012.
Breve relato do ocorrido:
Neste segundo sábado, dia 14/jul/2012, aconteceu mais uma Bicicletada e novamente dezenas de ciclistas pedalam por toda a extensão da Rua Osni Ortiga e também pelo Centrinho da Lagoa, reivindicando a rápida, definitiva e correta implantação da Ciclovia na Osni Ortiga.
Hoje, no retorno da Bicicletada, um motorizado sem reduzir a alta velocidade e sem respeitar a distância de 1,5m ao ultrapassar o ciclista, ultrapassa atingindo o mesmo.
O que me preocupa é essa irresponsabilidade e imprudência desta parcela de motoristas que transitam como se só eles existissem nas ruas.
Eu quando, quando no comando de um motorizado e vejo um ciclista ou pedestre reduzo minha velocidade, muitas vezes transito por algumas centenas de metros atrás do outro veículo, até ter segurança de ultrapassar, e não me atraso, seja lá qual for meu compromisso.
Lembrando que podemos ser donos de um automotor,
mas não somos donos das ruas.
São Infrações;
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta.
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito, ao ultrapassar ciclista.
Rua Osni Ortiga ASSASSINA, relato de julho/2011.
Osni Ortiga … Extremo mal ou mau uso?
Mosaico da Osni Ortiga
… guard-rail não resolve os “acidentes” com os carros.
MALtoristas na Osni Ortiga
Há muitos anos venho dizendo isto …..
Cidades para as pessoas…..Ponte Hercílio Luz para as pessoas
A ponte Hercílio Luz para as pessoas!
Um sonho possível?
Acredito que sim, basta a Sociedade querer!
Audiência Pública de maio/2011
(clique nas frases em azul para saber mais)
Porque desta pequena introdução?
Há anos venho defendendo a restauração da Ponte Hercílio Luz, mas que seja transformada em uma travessia para ser sentida, a pé ou em bicicleta e, no periódico de hoje na capa e em uma página inteira a notícia:
14 de julho de 2012 – A NOVELA DA PONTE – UFSC cria calçadão suspenso
Governo disse que estrutura poderá ser usada pelos carros, mas projeto mostra que espaço deve ser utilizado para o lazer
Enquanto o governo do Estado diz que há um novo projeto para liberar a Ponte Hercílio Luz ao tráfego de veículos, alunos e professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) criam um projeto que contrapõe a ideia do governador Raimundo Colombo. Por permanecer interditada durante 26 anos, a estrutura já é vista como um monumento e não faltam sugestões para seu uso depois de restaurada.
No Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), um estudo defende que ela se transforme em uma espécie de calçadão suspenso, com feiras e espaços para lazer.
Os defensores da ideia, uma equipe de 45 alunos e três professores da disciplina Projeto Arquitetônico III, são contrários à ideia de liberar a ponte para os veículos.
Eles acreditam que é uma solução paliativa e dependerá de novos projetos e investimentos para definir onde estes carros desembocarão ao chegar à Ilha.
O professor Gilberto Yunes tem certeza que a Hercílio Luz não tem mais condições de ser reaberta para este fim e sonha em ver a ponte liberada apenas para pedestres e ciclistas.
Com o tema Diretrizes para intervenção nas cabeceiras e requalificação da Ponte Hercílio Luz, a ideia parece simples e prioriza o lazer e a circulação de pessoas. O estudo dos alunos prevê que na cabeceira continental haveria um posto de informações turísticas, um local para contar a história da ponte e restaurantes. Na ponte, em seus 821 metros de extensão, um calçadão e uma ciclovia levariam as pessoas até a Felipe Schmidt e ao Parque da Luz. Na cabeceira insular, mais um posto de informações, além de uma academia ao ar livre diferente das que exitem na Beira-Mar Norte, por exemplo, completa com instrutores e profissionais de educação física.
– A Hercílio Luz é quase uma ruína, um patrimônio que precisa ser preservado. Se liberada para pedestres ela seria mais uma área de lazer e contemplação de Florianópolis. As pessoas poderiam caminhar, tomar sol, fazer um piquenique no meio dela e andar de bicicleta do início da Beira-Mar Continental até o fim da Beira-Mar Norte. Não haveria necessidade de gastar mais recursos com novos projetos que só priorizam os carros – diz o professor Yunes.
Falta conexão entre governo e universidade neste assunto
Segundo o professor, não há uma conexão entre universidade e governo para fazer com que estas ideias possam chegar à mesa de negociações do Estado e saírem do papel.
– Hoje, a única maneira dos projetos ganharem visibilidade é por meio da imprensa – conta.
Vida Urbana
VIDA URBANA
Planejamento é o próximo desafio
Grupo já debateu segurança, educação, saúde e mobilidade para a Capital
O movimento Floripa Te Quero Bem começa a se preparar para o próximo encontro, marcado para 30 de maio, quando será debatido o tema planejamento. Enquanto isso, reúne os desafios para a mobilidade em Florianópolis, levantados na última quarta-feira.
Os encontros do comitê já debateram saúde, educação, segurança e mobilidade. O próximo abordará questões sobre meio ambiente e desenvolvimento urbano e econômico.
No encontro sobre mobilidade foram lançadas cinco questões, entre elas a redução do deslocamento da pessoas, provocado pela centralização de serviços básicos, qualificação do sistema de transporte, além de priorização do transporte ativo, como bicicletas e caminhadas, e dos coletivos, que devem ser de qualidade, confortáveis e com preços acessíveis.
O presidente da Via Ciclo, Daniel de Araújo, acredita que a bicicleta sozinha não é a solução do transporte urbano, mas é parte dela.
– Temos uma demanda reprimida. Mais de 70% das pessoas gostariam de usar a bicicleta. O poder público e a sociedade têm que dar oportunidade para essas pessoas usarem a bicicleta. Como é que vamos fazer isso? Algumas ciclofaixas – ressaltou.
Para Ivo Sostizzo, que tem acompanhado as discussões do plano diretor de Florianópolis, os desafios levantados são questões que passam pelo plano diretor. Ele citou como exemplo a redução de deslocamento para melhorar a mobilidade urbana. Isso passa por oferta de serviços básicos fora do Centro da cidade.
As soluções para essas questões podem ser levantadas e encaminhadas pela própria sociedade. Ao final, um documento será feito e entregue aos candidatos à prefeitura.